em cada flor espargiria
o canto-encanto da poesia.
Se eu fosse a leveza do vento
sopraria versos de amor
onde alguém chorasse de dor.
Desaguaria na areia branca
se eu fosse , a água cristalina do mar
em ondas, o desejo de sempre te amar.
Se chuva fina e amiúde eu fosse
tocaria lenta em nossa vidraça,
adubando o tempo que passa.
Se eu tivesse o vigor da esperança
redobraria a energia da minha crença
para cobrir de fé tua descrença.
Se lua cheia, em graça eu fosse,
redonda, rendada, prenha de desejos,
em tua boca, conceberia a melodia dos beijos.
E quando viesse me render o arrebol,
com certeza a ti eu sempre retornaria
na madrugada orvalhada de alquimia...
Carpe Diem
Estel@
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