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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Hoje é meu dia by Doroty Melo


HOJE É MEU DIA
Dorothy

eu nem sabia que tinha Dia do Palhaço
mas fiquei contente em saber
que tenho um dia só meu
confesso que já aspirei
coisas melhores para mim
tentei ser uma boa mãe
tentei ser uma boa mulher
me fantasiei de amada amante
me vesti ou fantasiei? nem sei mais....de rendas, brocados
me perfumei com fragrâncias exóticas, quentes
para agradar ao meu amor
fiz um papel sem muita importância
de "mestre cuca" pensando que enganaria alguem
meu pai queria que eu fôsse professora
antigamente os pais queriam isto para as filhas
escrevi até umas palavrinhas sem nexo para meus amigos
e...porque gostam de mim
acharam que eu era uma poetisa ahahah
CANSEI.....
deixem-me tirar a minha máscara de bôa moça
no palco da vida ...
o que eu sei fazer melhor mesmo
é fazer os rirem da minha fraca atuação
no palco da vida
Tchau....By...By.....
O ESPETÁCULO COMEÇOU...

VOLTEI...
ESQUECI DE RETOCAR A LÁGRIMA NO MEU ROSTO..
POIS SÓ ELA É VERDADEIRA...
ELA EXISTE DE VERDADE

Dorothy Melo

domingo, 8 de julho de 2012

FELICIDADE Paulo Silveira de Ávila


FELICIDADE
Paulo Silveira de Ávila

Felicidade é como o vento escorrendo
cores no azul do mar que reflete sonhos
de puro enlevo e amor.
Passa o sonho na janela.
Passa a vida para outra vida.
Passa a vontade de esperar o dia
que não chega, no entanto, a felicidade
faz da alma sua morada.
De repente, explode um grito
no devaneio da imaginação, traçado,
amado, marcado, sem tempo, sem espaço
na esfera do horizonte poente.
Não pode ficar contido quanto mais esconde,
mais cresce este desejo aprisionado.
É a felicidade que chegou nos meandros
do coração como fogo que incendeia
para que haja mais sonhos.
Em êxtase, descobrir que volto amar.

terça-feira, 3 de julho de 2012


A VIDA CONTINUA...
*Gilda Pinheiro de Campos*

Quando pela primeira vez falei de saudade,
ainda não tinha a real dimensão do que era...
Sempre a mantive longe de mim,
apenas um sentido poetico, romantico...
Mas o tempo, esse carrasco,
me ensinou que ela sim existe e estava do meu lado,
apenas esperando o momento certo para se fazer presente...
E a conheci, e como...de perto, me tomando inteira,
me fazendo chorar, lamentar
momentos não vividos, horas, dias de espera...
E como ela se fez cruel, dolorida...
Diferente essa saudade que senti...
Tão real, tão minha...sim...minha, que ironia,
como pode ser ela tão invasiva e se fazer
minha...não a convidei, nem a pedi como companhia...
Simplesmente se instalou soberana,
dona e senhora de mim...
Hoje que consegui me livrar dela,
a vejo outra vez como algo distante,
que consigo conviver, com calma, sem
grandes intimidades...
Sei que ela existe, que quando
quer se faz sentir, mas que já
não é presença constante...
É mais uma visitante ocasional
e em datas especiais...
É visita indesejada,
mas obrigatória nessas datas...
Grandes saudades terei sempre...
Fazem parte da minha existencia, mas
serão sempre sentidas de maneira tranquila,
consciente sou de que nesta
passagem terrena, pessoas marcaram
minha vida, se fizeram parte dela e
quando partiram me deixaram um vazio
porque foram importantes...
Deixaram amor, levaram amor...
São insubstituiveis, únicas, eternas...
Tenho certeza que noutra dimensão as
encontrarei e tudo continuará...
Apenas uma interrupção, nada mais...
Essa certeza ameniza a saudade...
Me faz sorrir quando olho o horizonte
e sinto alí guardadas para sempre
as lembranças,
cada momento vivido,
e eternizado na memória...
A vida continua...
07/09/2011
Registrado no Recanto das Letras
Código do texto:T3222304

Venha by Li Toretti..recomendo....Estel@

Um desabafo é o que vou fazer
Você de longe me olha e me admira
Mas quando chego perto desvia seu olhar
Você não ver mas estou a perceber
vi em seu olhar interesse
Mas como pode deixar sua timidez tomar conta
depende de você a atitude tomar
Estou interessado em você
Não sou tímida
Irei lutar por nós dois
Posso gostar de você
So que eu me amo muito mais
Vou logo dizendo a fila anda
E de você não quero mais saber
Pois quem gosta luta
E não fica para traz
Quer ser feliz venha junto comigo
Ate um dia quem sabe
sei o que quero
Luto até o infinito para te-lo comigo
Te quero te amo e nada mais
By Li Torette

Pausa pro Comercial by Cibele Carvalho...recomendo...Estel@


PAUSA PRO COMERCIAL
Cibele Carvalho

Já esteve alguma vez,
diante de alguém tão chato
que sua maior vontade
é de atirar-lhe um sapato?
Se esteve, sabe o que digo
e até concorda comigo...
A bendita criatura
é moralista da hora
e sua triste figura,
se ri, parece que chora!
Cata citações na net,
para dizer o que quer;
pode ser homem ou mulher,
e de idade qualquer.
A chatice não discrimina,
e o dia a dia nos ensina,
que ela é imparcial:
pega quem é do bem
e também quem é do mal.
A nós, resta interromper
e bem depressa dizer:

PAUSA PRO COMERCIAL!

Eles são reais de Marcos Toledo....recomendo....Estel@


ELES NÃO SÃO REAIS
Analisando alguns romances, observei que seus personagens não são reais...ou são? São brigas, sexos, intrigas e falácias num ritmo alucinante. Não os vejo almoçar, jantar e nem ir ao banheiro, coisas comuns a todos os seres humanos.
Seus autores dizem assim: “Julio convida Matilde para jantar”... ”No jantar, Matilde o interpela sobre seu trabalho”... ,“Na saída do restaurante, seu carro aparece danificado”...
Muito bem! Comeram o quê? Beberam o quê? Em que momento levou
o garfo à boca? Lavaram as mãos para se sentar à mesa? São tantas
as perguntas, que me chamam de louco!
Talvez esses personagens façam isso, mas só se o fazem nos momentos em que deixo o livro de lado para ir jantar de verdade, na minha casa, ou nas horas de sono que tenho.
Você nunca se perguntou sobre isso? Caramba! Já leu um romance ardente, onde um casal até perde o fôlego se amando e, ao final, nem vai ao banheiro se lavar? Simplesmente, aparecem em outra cena, como num passe de mágica.
Hum... esses personagens devem ter um “futum” terrível!
Li, certa vez, que um sujeito ia ao encontro do seu grande amor, debaixo
de um temporal horrível e espirrava como um condenado. Ao chegar à casa da sua amada, entrou, pegando-a na cama com outro sujeito. 
 Eu heim!
Como pode alguém entrar na casa dos outros sem se anunciar? E, mesmo que entrasse, estaria completamente molhado, de capa e guarda-chuva. E como não fez o mínimo de barulho, a ponto de não ser ouvido pelos amantes ?
Não estou aqui defendendo os amantes, mas sim indagando: como pode isso?
E os espirros? Cessaram de repente? Hum... estranho!
Não preciso comentar os romances policiais que, em sua maioria, são
extremamente obsurdos e deixam várias pistas para o leitor, mas que, ao final, mostra como assassino, o mordomo. Ridículo isso!
Um dia, pretendo ser escritor e, quando o for, vocês verão: meus personagens serão pessoas normais que vão ao banheiro, usam dentaduras, soltam gases, comem comidas de verdades e suam quando fazem amor. Ah! E tomam banho, depois de fazerem sexo, também, como todo mundo


                                      Amém
                                  Marcos Toledo
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